quinta-feira, 16 de abril de 2009

A TEORIA E A PRÁTICA

No Universo das Histórias em Quadrinhos
Esta atividade foi realizada com minha turma de primeiro ano.
Objetivos: ampliar os conhecimentos sobre leitura e escrita, proporcionar análises das histórias em quadrinhos, construir hipóteses sobre acontecimentos da narrativa a partir de indicadores como os tipos de balões e as representações de personagens, refletir sobre o nosso sistema de escrita comparando os nomes dos personagens com os nomes dos colegas.

Etapas da atividade:

Na rodinha, perguntei o que elas sabiam sobre histórias em quadrinhos. Deixei que se expressassem e num segundo momento mostrei um gibi de minha preferência e li uma pequena história, conversamos sobre a história e os personagens. Ainda na rodinha distribuí vários gibis para que pudessem folhear, observar as histórias, enfim conhecer o universo a respeito desse gênero.
Num segundo momento distribuí uma tirinha deixei que observassem e falassem do que se tratava e o que poderia estar escrito. Por último fiz a leitura convencional. Dando continuidade a tarefa, listamos os nomes dos personagens no quadro e comparamos com os nomes da turma.
Este projeto durou aproximadamente três dias, trabalhamos com outras tirinhas sem textos onde estimulei que construíssem hipóteses sobre o que poderia estar escrito, montamos uma gibiteca na sala e montamos cartazes com balões gigantes e desenhos deles falando como se fossem personagens.

De que forma o conceito de ação, proposta por Piaget pode apoiar a atividade que descreveste?
Segundo Piaget, o sujeito age sobre o objeto assimilando-o, e essa assimilação provoca transformações levando o sujeito a construir novos conhecimentos. Penso que a atividade realizada contempla o pensamento de Piaget, pois leva o aluno a construir hipóteses de escrita (novo conhecimento) apartir de um gênero já conhecido.

CONSTRUINDO O CONHECIMENTO

Na nossa última aula presencial aprendi a fazer quatro triângulos com seis palitos de fazer crepe. Esta aprendizagem foi construída coletivamente na aula presencial de psicologia, na qual foram distribuídos seis palitos para cada grupo, com a incumbência de fazer primeiramente um triângulo, depois dois e por último quatro.
Para realizar esta ação foram necessárias que todos os integrantes do grupo se engajassem dando sua opinião sobre seus conhecimentos prévios e relacionassem com o que a professora pediu para que fosse realizado. Num primeiro momento apenas o primeira e a segunda parte foram realizadas com sucesso, sendo que a última parte foi a que exigiu mais esforço do grupo porque dependia de mais conhecimento e capacidade para relacionar as figuras geométricas.
Esta atividade comprova que a aprendizagem se constrói, depende do conhecimento que o sujeito traz e dos que ele adquire no meio externo, nas práticas e nas associações. A aprendizagem acontece quando o sujeito relaciona os novos conhecimentos aos conhecimentos adquiridos anteriormente e para que um novo conhecimento seja construído o sujeito precisa agir sobre o material a ser assimilado e fazer essa assimilação, e depois acomodar essas informações usando seu saber prévio.

domingo, 5 de abril de 2009

Muito Esclarecedora

Muito esclarecedora a aula presencial desta quarta feira. Então pude concluir que tenho e já tive alunos incluídos na minha sala de aula, inclusive já fiz encaminhamentos para a sala de Altas Habilidades para serem atendidos no contra turno com uma professora especializada na área, apenas me faltou curiosidade em conversar com a colega da escola para saber se alunos com altas habilidades faziam parte da educação especial,e tirar da idéia que apenas cadeirantes e com síndromes fizessem parte da inclusão.Daí a importância deste curso para nos embasar e estarmos pensando de forma que realmente se construa um novo olhar para com estes alunos respaldado na lei e no direito de que todos sem distinção tenham direito a educação na escola regular.Considerando a nossa realidade podemos considerar um grande desafio!!!!

TRABALHANDO AS DIFERENÇAS

Na minha turma de primeiro ano,um aluno em especial chamou-me atenção, ele era negro mas não se reconhecia como tal, pois em todos os desenhos que fazia se pintava com com a cor de pele(rosado), aliás só reconhecia nos lápis esta cor como sendo a correta para pintar a pele. Foi aí que tive a idéia de fazer a atividade que a professora aplicou na aula presencial utilizando o espelho. Meus alunos párticiparam da atividade com entusiasmo e num segundo momento trabalhamos com massa de modelar onde cada um deveria construir o corpo do outro utilizando a cor de cada um. Ao final da atividade todos apresentaram o colega que construíram e falaram sobre suas características, sendo assim puderam concluir que o marrom e o preto também são cores usadas para pintar a pele.